É um desafio para os técnicos de segurança do trabalho acordarem com a responsabilidade de ir para as empresas nas quais trabalham para exercerem suas funções como prevencionistas. Principalmente, se essas empresas mantêm seus SESMT's simplesmente como exigência legal, à parte das decisões e isolados.
Às vezes atuam como motoristas para socorrer os acidentados; compradores, já que alguns acham que EPI é coisa supérflua e o SESMT precisa intervir, ou então, como psicólogos, pois são uns dos poucos, no ambiente de trabalho, verdadeiramente interessados no que os funcionários têm a dizer.
Diante de tantos desafios, é importante que o técnico de segurança, em uma organização com estas características, entenda que ele não pode assumir para si a responsabilidade por todos os problemas, e que por mais que “bata o escanteio, corra para cabecear e marque o gol”, a segurança e a higiene industrial só serão referência se o empregador estiver verdadeiramente disposto a incorporá-las.
Prevenir acidentes deve fazer parte da política da empresa. A responsabilidade deve ser compartilhada entre diretores, gerentes, líderes e encarregados. Sem isso, a meta “acidente zero” é improvável de ser alcançada. E, cá entre nós, essa não é a realidade de grande parte das indústrias.
Mesmo assim, talvez para muitos técnicos de segurança do trabalho, o prazer de incutir, dia após dia, a prevenção de acidentes em ambas às partes – empregador e empregado – seja maior do que em uma organização onde já exista um modelo de segurança pronto. Apenas não devem criar muitas expectativas, porque certamente ficarão frustrados – cedo ou tarde.
Outra questão a que estes TST's devem estar atentos, é ao fato da responsabilidade legal que assumem ao exercerem sua profissão. Portanto, é de praxe, a documentação de relatórios, treinamentos e afins, para que o profissional não passe de heroi ao vilão da história.
Outra questão a que estes TST's devem estar atentos, é ao fato da responsabilidade legal que assumem ao exercerem sua profissão. Portanto, é de praxe, a documentação de relatórios, treinamentos e afins, para que o profissional não passe de heroi ao vilão da história.
Muitas colocações seriam pertinentes, mas não me estenderei demais. Portanto, fica aqui o convite para que todos deem suas opiniões e enriqueçam este debate.
